quarta-feira, 5 de março de 2014

História de Presidente Juscelino


Presidente Juscelino teve como berço natal um vale de pequena extensão, situado entre o Morro do Coroado e o Rio Paraúna. O panorama agradável e riqueza mineral chamaram a atenção de mineradores que ali se instalaram para a pesquisa e exploração do cristal.
Em virtude do grande movimento de tropeiros entre Diamantina, Santo Antonio da Estrada (hoje Curvelo ao qual pertencia) e Belo Horizonte, que a beira do Rio Paraúna descarregava suas tropas para descanso foram se formando o “Arraial dos Ranchos”.
Segundo os moradores mais antigos o arraial dos ranchos de capim constituía a beleza daquelas paisagens. A primeira família a fixar residência foi os “Alves”, sendo também a primeira família a construir uma casa de telha.
Em l866, o Arraial dos Ranchos transformou-se em Distrito, recebendo o nome de São Sebastião do Paraúna, em homenagem a São Sebastião, o padroeiro e Paraúna devido ao Rio. Este nome foi simplificado para Paraúna em 1923.
Junto com a mineração, começou a desenvolver a agricultura, onde se destacaram a lavoura de mandioca para a produção de farinha, principal alimento da época,bem como o plantio de milho, arroz e feijão.
A mão de obra utilizada era a escrava e uma das primeiras fazendas a serem construídas, foi a do “Brejo” no local que hoje possui o mesmo nome.
Foi iniciado o cultivo de cana de açúcar e a fabricação de rapadura e aguardente.
O primeiro impulso de desenvolvimento apresentado pelo então Distrito, foi a construção da ponte sobre o Rio Paraúna, ligando o Distrito ao município de Gouveia.
Este foi um dos marcos de desenvolvimento, pois a partir daí, Paraúna passou a ser o elo de ligação rodoviária entre Diamantina (Vale Jequitinhonha) e a capital de estado, Belo Horizonte.
Pelo Decreto-Lei nº. 1058 de 3l/03/63, novamente foi alterado o nome do Distrito que passou de” Paraúna” para “Ponte de Paraúna”.
Em 1950, Ponte de Paraúna passou a gozar do privilégio de energia elétrica, já que a 6 km, rio acima, existia uma cachoeira natural, onde foi construída uma usina, que passou a fornecer energia para o Distrito além de Diamantina e outras cidades vizinhas. Atualmente esta usina encontra encampada pela CEMIG, e continua fornecer energia elétrica na região.
Em 1º de março de 1963, Ponte de Paraúna foi elevada a categoria de cidade através da lei nº. 2.764 e recebeu o nome de  “Presidente Juscelino”, em homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Com a emancipação do município foi nomeado como Intendente o Sr. Francisco Perdigão, que governou no período de 01/03/63 a 30/08/63, quando foi empossado o primeiro prefeito do município.

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